segunda-feira, 27 de julho de 2009

Criação de uma biblioteca itinerante


O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa do actual Governo, da responsabilidade do Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares, sendo assumido como uma prioridade política e tem como objectivo central “elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus”.
Ainda com, pelo menos, um ano de execução e dado o seu êxito será um desperdício não o continuar. Destinou-se a “criar condições para que os portugueses possam alcançar níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes obras da Literatura.”
Tinha diversos espaços de realização: as escolas, as famílias e as bibliotecas. Um dos seus programas nucleares era a promoção da leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos sociais. Este projecto sugeria, entre outros: encontros com escritores, exposições sobre autores, géneros e movimentos literários que promovam a divulgação de livros; palestras, conferências, encontros sobre a relação entre a literatura e as mais diversas expressões artísticas; maratonas de leitura, leituras encenadas e sessões de poesia, leitura em voz alta de textos literários; lançamento de concursos de leitura e escrita; debates sobre livros e leituras; cursos breves de literatura.
O realizado no espaço de dinamização cultural do concelho foi muito pouco. Não era preciso grande imaginação porque as iniciativas estavam grosso modo inventariadas. Não eram necessários grandes meios logísticos e financeiros porque o Plano celebrou protocolos de parceria com as autarquias, no âmbito do qual se inscrevia um compromisso de apoio financeiro. O que faltou foi uma política concelhia virada para a dinamização da leitura e da escrita.
Por isso a candidatura do Bloco propõe a criação de uma biblioteca itinerante que circule pelas freguesias aldeias e leve livros, leituras e dinamização cultural para os habitantes da aldeia. Porque não agregar jovens à procura do 1.º emprego e muitos outros dos cursos de assistência social e cultural da escola profissional e ensino superior da região, candidatar projectos e envolvê-los em sessões de dinamização.

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