quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Campanha eleitoral - Arnal, Linhares e Campelos

Hoje vamos juntar forças em Arnal, Linhares e Campelos a partir das 17:30 horas.
Amanhã Castanheiro, Tralhariz, Ribalonga e Tua

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Campanha eleitoral - Selores, Lavandeira, Seixo e Beira Grande

Hoje a partir das 18 horas visitaremos as freguesias de Selores; Lavandeira; Seixo e Beira Grande para contactos com a população no âmbito da campanha eleitoral - autárquicas 2009.

FREGUESIA DE SELORES


Em 21 de Maio de 1901 é criada em Selores uma Escola Primária Mista.
Porém, a sua população nem sempre foi igual em números. Em 1864 tinha 121 fogos e 325 pessoas. Teve um aumento até 1900, mas nas décadas de 10 e 20 apresenta uma quebra, para depois recuperar e atingir o ponto mais alto em 1960 com 532 habitantes.
A partir daí nota-se uma diminuição acentuada.
A emigração foi a principal causa desta diminuição já que havia necessidade de procurar uma vida melhor do que as magras economias que o trabalho da terra dava.

Têm por perto o Ribeiro das Selores e usam a Ponte do Terreiro Velho ou a Ponte da Rua Debaixo. Quanto às fontes gostam de nos ensinar a do Reguengo com arco redondo na estrada para a Lavandeira.

Capelas há a do Padre anexa à Casa das Selores e outra na Quinta, que é antiga, em cantaria, rústica e cheia de musgo envelhecido pelo tempo, semi-abandonada. Também há a Capela de S. Brás.

Mas é a Igreja Matriz o monumento mais imponente da aldeia, em atracção turística tão importante como a conhecida e apalaçada Casa das Selores.

A Igreja tem uma característica de horizontal idade, bastante longa, em granito renovado, Torre Sineira simples com 2 sinos e uma abertura em rosácea na fachada e por cima da porta principal. O seu interior é digno de uma visita demorada, não só pela talha dourada de seus altares, como também das pinturas que ostenta.

A Casa das Selores é uma bonita Casa Solarenga com três pedras de armas. Esta Casa foi Cabeça dum Morgado instituído em 1616 pelo Bispo do Porto, Frei Gonçalo de Morais. A sua fachada é interessante, com um dos corpos da casa com uma varanda maravilhosa arquitectónicamente, pois possui 10 colunas salomónicas de capitéis jónicos a sustentar a cornija. Esta apresenta-se ornada de duas fiadas de dentículos e protegida por um amplo beiral.

A festa principal é em Agosto ao Divino “Ecce homo”. Embora festejem também o S. Gregório, o padroeiro, a 12 de Março.
Além disso, logo à entrada está uma pequena capela em ruínas, mas que salta à nossa atenção pela simplicidade do seu portal com arco redondo ainda visível. É a Capela do Ferraz.

No meio da povoação, a Capela de Santo António está bem enquadrada em construções rurais com pedra aparelhada, e com muros laterais a ligar as habitações em volta, formando uma entrada poente com uma espécie de portal que dá acesso ao Largo fronteiriço.

É um local maravilhoso para fazer um filme com cenas rurais do início do século, pois ainda mantém uma certa traça rural bem campesina doutros tempos.

Deste modo, o visitante ou o estudioso encontra bons e muitos motivos para ir a Selores, aproveitando dar uma saltada ao Castelo de Ansiães e às suas ruínas, que lhe fica sobranceiro e lhe dá um horizonte visual diversificado e celestial.

FREGUESIA DA LAVANDEIRA


A cerca de 7 quilómetros de Carrazeda de Ansiães, a 2 da aldeia de Selores e no sopé e encosta sul do monte onde está implantado o Castelo de Ansiães, fica situada a aldeia e freguesia de Lavandeira daquele concelho.

Há assim dois montes que influenciam o povoado: a Serra da Vila e o Castelo (este a Norte das habitações). Daí a aldeia se estender desde o vale junto ao Ribeiro que vem de Selores até perto das muralhas do Castelo, e pela encosta acima.

Nos tempos áureos do Castelo e Vila de Ansiães, Lavandeira era um simples lugar da freguesia de S. Salvador daquela Vila, acabando por ficar com o mesmo padroeiro, após em 6 de Abril de 1734 ter sido extinto o concelho de Ansiães. Passou nessa data a integrar o de Carrazeda de Ansiães, então criado. É a partir daí que Lavandeira se desenvolve mais e constitui uma Paróquia e freguesia independentes.

Na década de 60 do século XIX tinha 95 fogos e 330 habitantes. Mas é em 1960 que atinge o maior número de residentes: 504.

Lavandeira tem uma festa ao Divino Rei Salvador dia 6 de Agosto, que é considerada a Festa do Povo. Contudo, a festa mais concorrida é dia 15 e 16 de Setembro, a Santa Eufémia ou "Festa da Marrã", procurada por diversos devotos que vêm em Romaria de terras bem distantes, quer da margem esquerda do Douro, como é o caso de S. João da Pesqueira, quer da margem direita, como da Lousa distante, mas que faziam o percurso a pé. Na aldeia de Carlão, nesse dia, também é feriado, e por isso, vão ainda de lá até Lavandeira à Festa de Santa Eufémia nesse dia.

Depois é tradicional nesta festa assarem a carne de porco, a que chamam a Marrã, já conhecida por toda a região. Certos anos chegavam a matar mais de uma centena de porcos e a carne era toda consumida nesse dia de Festa. Em ambiente festivo, reúnem-se os amigos para petiscarem esse assado, bebendo uns copos do bom vinho local, tendo como sobremesa o melão.

Existe na localidade de Lavandeira uma "Irmandade de Santa Eufémia" que está dividida em dois ramos: o Ramo de Além do Rio Tua que abrange aldeias dos concelhos de Alijó, Murça, Valpaços, e parte do de Mirandela. E o Ramo da "Vilariça" pelos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Moncorvo, Alfândega e Vila Flor, e a outra parte do de Mirandela.

Os "irmãos" pagam 100$00 (mas antes pagavam 30$00, e há mais ou menos 20 anos pagavam 7$50), que são cobrados durante o mês de Agosto por equipas da Irmandade. Há muitas aldeias que têm os zeladores próprios que se encarregam da 1cobrança ou dão alojamento aos que ali a vão fazer. Quando falece algum elemento, tem direito a uma missa que é rezada pelo pároco da freguesia ou então no Seminário. Depois é enviada uma certidão à família com carimbo próprio. No ano de 1990 foram passadas até Agosto, 160 certidões. Julga-se que exista já desde o século XV esta tradição religiosa a Santa Eufémia através desta Irmandade.

FREGUESIA DA BEIRA GRANDE


Beira Grande é uma freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães, de cuja vila dista 9 quilómetros. Situa-se no cimo de uma montanha sobranceira ao Rio Douro, a cerca de 5 quilómetros e na sua margem direita, tendo a povoação de Seixo de Ansiães apenas a um quilómetro.

É uma paróquia que tem como orago Santo António e que foi curato anual da apresentação do Reitor da Igreja de S. Salvador da Vila de Ansiães, na Comenda e termo da mesma vila, até porque o Castelo de Ansiães fica-lhe a 5 quilómetros aproximadamente.

Segundo a tradição, havia ali uma Fonte Santa que era muito concorrida de enfermos. Porém, a Fonte ter-se-ia secado por terem nela curado as “mataduras” de um burro. Ainda existe na Quinta da Fonte Santa e tem águas sulfurosas.

Verificando a evolução da sua população desde que há censos oficiais, encontramos em 1864 a Beira Grande com 430 habitantes em 128 fogos. Mas foi em 1940 que atingiu maior número de residentes: 496

Houve um Lagar de Azeite e também moinhos que foram deixando de funcionar. Eiras houve uma, a Eira do Povo, mas já não existe.

Porém, já tem água canalizada, recolha de lixo, Campo de Futebol, e um Lavadouro Público junto ao Ribeiro das Chousas ou Ribeiral.

O principal monumento é a Igreja, à volta do qual a povoação cresceu e vai fazendo a sua vida. Tem características simples com a torre sineira de 2 sinos e encimando o frontal da construção. Entre esta e a porta principal está o relógio que se ouve em toda a aldeia.

É no beiral da parede lateral esquerda da Igreja que se encontra o "Símbolo da Beira Grande", como o povo lhe chama. E que afinal é um conjunto de três pequenas esculturas esculpidas no granito por baixo do beiral, sendo duas juntas, um pipo e uma cabaça, e outra, separada a menos de um metro e que é uma figura feminina.

De registar ainda que, segundo a tradição local, a povoação de Beira Grande situava-se em Vale de Pedro, ao ir para o Douro, mas que terão sido as formigas a obrigarem os moradores a subir a encosta até ao planalto onde hoje se encontra. Pertenceu à freguesia de Seixo que lhe fica muito próxima, desmembrando-se dela já no século XX.

Uma curiosidade local interessante é a de que se ouvem os sinos de Braga no termo da freguesia. O que afinal não passa de uma brincadeira local. No lugar de Vale de Pedro há uma grande Fraga que dizem transmitir os sons dos sinos de Braga, é só encostar o ouvido à dita fraga. Os mais simples e ingénuos, incautos, até por vezes demasiado jovens ainda, acabam por ali encostar o ouvido. E há sempre uma segunda pessoa ali presente que bate com força a cabeça do que escuta. E de tal forma que o põe um tanto zonzo e a ouvir os sinos de Braga!

freguesia do Seixo


Seixo de Ansiães passou a ter Escola Primária Masculina a partir de 7 de Maio de 1862, data em que foi criada. No ano lectivo 2006/2007 será extinta e as suas crianças do 1.º Ciclo terão de deslocar-se para a aldeia de Selores.

No que respeita à sua população, verificamos que em 1721 tinha 71 vizinhos e em Coleja havia 40. Em 1864 tinha 289 fogos e 762 habitantes. Depois foi aumentando até atingir 1081 residentes que tinha em 1890. A seguir há um acentuado abaixamento que chega aos 904 habitantes em 1920, para, na década seguinte chegar ao máximo da sua população com 1265 pessoas. Em 1940 baixa para 1004 e em 1950 aumenta para 1091. O seu decréscimo acelera-se até aos nossos dias, tendo segundo censos de 2001, 367 habitantes

O seu padroeiro é o mártir S. Sebastião. A festa principal é em Agosto e à Senhora da Costa que tem uma capela no cimo de um monte mais inclinado e aguçado e do lado poente da aldeia, estando as suas encostas cobertas de pinheiros.

No seu termo há várias quintas prósperas com base nas produções vinícolas com benefício, como a célebre Quinta da Senhora da Ribeira bem junto ao Douro transformada num local turístico excelente. É que ali é aproveitada não só a parte terrestre na marginal, mas também a via fluvial do Douro com um cais de embarque e desembarque. Além disso há a Quinta da Fonte Santa, a Quinta dos Carris ou do Lacerda e a Quinta dos Vinhais.
Seixo de Ansiães tem como anexas Coleja e a Senhora da Ribeira.

Coleja fica encaixada no fundo de um pequeno vale que ali se forma com as encostas das montanhas de Vilarinho da Castanheira/Pinhal do Douro, a Norte e a Este abruptamente declivosas até ali. Sendo constituída por cerca de duas dezenas de habitações.

A Senhora da Ribeira é uma zona marginal ao Douro. Ali existe a Capela e também uma Quinta com esse nome. A estrada que vai de Seixo para o Douro e serve a Senhora da Ribeira dá continuação para a Cadima, frente à estação de Freixo de Numão, sempre marginal ao rio Douro, mas só tem um ponto negativo: é demasiado estreita.

domingo, 27 de setembro de 2009

é HORA!... Com toda a confiança!


Os dois maiores partidos descem em percentagem de votos.
O Bloco mais que triplica a votação...
Com esta votação elegemos um deputado municipal.
Mais cem votos e são dois...

Posição da candidatura do Bloco sobre a construção da Barragem do Tua

A barragem do Rio Tua pode ser um investimento interessante para a empresa que a vai explorar, a EDP, mas provocará, sem dúvida, uma perda irrecuperável do transporte público, da paisagem e da agricultura de Carrazeda, que se tornará mais pobre e despovoada. A construção da barragem de Foz Tua deverá ainda ser objecto de uma larga discussão pública
porque entendemos ter impactos negativos superiores aos positivos para a região transmontana: 1. a barragem vai alagar o fundo do vale do Tua considerado de elevado valor ecológico e paisagístico; 2. afecta a paisagem da região do Douro Vinhateiro; 3. Destrói grande parte da linha do Tua; 4. destrói culturas…

A candidatura do BLOCO decide lutar pela manutenção da linha do Tua devidamente modernizada e operacional porque é um transporte fundamental para as aldeias como Foz-Tua, Castanheiro, Tralhariz, S. Lourenço e Brunheda e também é, em potência, um factor de desenvolvimento turístico, factor essencial do nosso desenvolvimento. A modernização da linha do Tua pode ainda constituir-se uma alternativa válida ao transporte rodoviária.

Em caso da irreversibilidade da construção da barragem e só nessa situação terão de ser dadas contrapartidas importantes, entre elas:

  • infra-estruturas turísticas e um plano de desenvolvimento turístico em torno da nova albufeira, que permita a navegação por embarcações não poluentes;
  • construção de cais e de praias fluviais;
  • recuperação das termas de S. Lourenço com condições para a prática balneária e acessos condignos;
  • criação de uma reserva natural de espécies e habitats;
  • programa para a criação de oportunidades de auto-emprego;
  • exigir um contrato de partilha de produção da energia eléctrica a negociar com a EDP;
  • manutenção em boas condições do troço restante da linha do Tua em condições de tráfego ferroviário.

No que toca às energias alternativas, a candidatura do Bloco propõe-se estudar todas as formas de desenvolvimento das energias renováveis numa perspectiva de aproveitamento das nossas potencialidades ambientais e de criação de riqueza. Assim, pretenderá desenvolver e apoiar parcerias publico e/ou privadas para aproveitamento da energia solar e eólica. Pretendemos ainda estudar a possibilidade de construção de mini-hidricas como alternativa à Barragem do Tua, bem como a construção de uma micro-hídrica no ribeiro de Linhares...

Conferência / debate sobre o ambiente - fotos

sábado, 26 de setembro de 2009

Debate sobre ambiente e ruralidade

Primeiro, ganhar forças e depois, o debate.
A candidatura do Bloco de Esquerda às autárquicas de Carrazeda de Ansiães realizou a 2.ª Conferência/debate, subordinada ao tema ambiente e ruralidade. A sessão decorreu na sede de candidatura. Foram oradores Marta Francisco, engenheira de ambiente, Alda Macedo, dirigente nacional e deputada do BE, Luís Vale, antropólogo e cabeça de lista do BE por Bragança às legislativas.
O ambiente será o principal recurso do concelho de Carrazeda para projectar o seu futuro. Conscientes desta realidade, a nossa candidatura decidiu debater com os carrazedenses esses assuntos como a preservação, a barragem do Tua, a ruralidade...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Temos ideias, mas não damos brindes

Em vez de distribuir brindes e organizar grandes festas, a candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara de Carrazeda de Ansiães optou por promover duas sessões de esclarecimento à população sobre temas da actualidade.

O candidato bloquista, José Mesquita, diz que é uma forma de fugir ao que é normal nas campanhas eleitorais e falar com os eleitores sobre aspectos importantes da terra.

“O Bloco de Esquerda já avisou que não dá brindes, discute ideias. Já organizámos uma sessão sobre a toxicodependência.”

Sem surpresa, a barragem do Tua foi um dos temas abordados, com a deputada Alda Macedo, cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Vila Real, a afirmar que o empreendimento é um logro em termos da contribuição energética para as necessidades do país.

Alda Macedo considerou que a região não tem nada a ganhar com a sua construção, nem sequer para uma reserva estratégica de água.

“A reserva estratégica da água só serve se beneficiar a qualidade da água. Mas a que fica nas albufeiras degrada-se, perde oxigénio. Há muitas espécies que deixam de poder sobreviver. Grandes albufeiras provocam alterações na humidade do ar e aqui a do Tua está numa zona de produção de vinho, o que pode vir a trazer consequências para a qualidade dos vinhos que aqui são produzidos.”

Por sua vez, o cabeça da lista às Legislativas pelo distrito de Bragança, Luís Vale, abordou em Carrazeda de Ansiães a questão da ruralidade, nomeadamente a apetência que os espaços rurais voltam a despertar nos citadinos:

“Há movimentos contrários e difusos do espaço rural, do próprio espaço urbano e do espaço urbano para o rural. Temos aquele tipo de turismo europeu que visitam, gostam tanto e acabam por ficar cá. Passam a fazer parte da população daquela aldeia”, refere, defendendo haver “vários movimentos que podem contribuir para que esse despovoamento seja assim tão drástico”.

A ruralidade e o ambiente em debate, ontem à noite, em Carrazeda de Ansiães, numa iniciativa da candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal.

Escrito por CIR

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Divulgação

Envio informações acerca de um passeio pela Linha do Tua e Castelo de Ansiães, a decorrer no dia 4 de Outubro.
O programa encontra-se no seguinte link: http://www.campoaberto.pt/2009/09/15/passeio-ao-vale-do-tua-patrimonio-entre-serras-e-fragas-2/
As pessoas que quiserem iniciar o passeio no Tua pagam um valor de 10 euros de inscrição que inclui o lanche típico e o seguro para acidentes.


(O programa Biosfera que passa na RTP2 vai fazer a reportagem do passeio)


Cumprimentos amigos,
Patrícia Calvário

Conferência / debate sobre o ambiente e ruralidade

Amanhã
22 horas
sede do BLOCO
(Rua Tenente Aviador Melo Rodrigues)
com a deputada Alda Macedo,
o antropólogo Luis Vale
e a engenheira de ambiente Marta Francisco

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Reunião na sede do Bloco



Juntar forças por Carrazeda

domingo, 20 de setembro de 2009

Passar palavra aos candidatos

Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar esta petição online:

«Linhas de Alta Tensão»

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N388

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N388 e divulga-a pelos teus contactos.

Obrigado.
Patrícia Calvário

Quem nos meteu em dívidas não nos tira delas

De acordo com dados do Tribunal de Contas (TC), dos 116 processos remetidos pelas 80 autarquias que recorreram ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE), apenas foi recusado o visto no caso da Câmara de Castelo de Paiva, mas mesmo aí o processo foi reformulado e a segunda versão acabou por ter luz verde.

No caso da Câmara de Carrazeda de Ansiães, o TC devolveu para obter mais informações os dois processos referentes ao empréstimo que a autarquia pretende contrair para pagar dívidas a fornecedores,

No total das 80 autarquias que remeteram os processos para visto, 70 viram as suas propostas aprovadas pelo TC.

A obtenção do visto - o TC tem um prazo de 30 dias para emitir o visto, podendo ser interrompida a contagem caso o tribunal tenha de pedir mais informação -, é fundamental para que as autarquias possam começar a pagar as dívidas que têm às empresas fornecedoras.

As verbas disponibilizadas ao abrigo do PREDE, num montante global de 1.250 milhões de euros, não servem para pagar obra nova das autarquias, mas sim para saldar dívidas já assumidas no passado.

O programa prevê que a autarquia receba o dinheiro para pagar a fornecedores, ficando assim com uma dívida perante o Estado e o banco que aceitar financiá-la. O empréstimo do Estado oferece condições mais favoráveis e é financiado através da emissão de dívida pública.

Ao contrário do que foi dito num debate radiofónico, de uma fonte dita bem segura, a autarquia ainda não recorreu ainda ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE), peça chave essencial para pagar dívidas do passado.

Debates na Rádio Ansiães

Autárquicas Carrazeda de Ansiães 2009 na Rádio Ansiães

Dia 22, José Mesquita, cabeça de lista pela candidatura do BLOCO de ESQUERDA à Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães dará uma entrevista à Rádio Ansiães onde falará de alguns dos projectos do BE para a autarquia.
Oiça para uma uma Carrazeda para todos de modo a criarmos uma vila global e com futuro, onde é preciso defender as nossas aldeias e dar cor a um concelho com uma história rica e honrosa.

O debate entre todos os candidatos, incluindo o nosso candidato, José Mesquita, está agendado para o dia 8 de Outubro às 10 horas da manhã, com reposição às nove da noite.

Linha do Tua - acidente sem responsáveis

Linha do Tua: Inquérito judicial ainda sem conclusões um ano depois do último acidente
Bragança, 16 Set (Lusa) -
O inquérito judicial ao último acidente na linha do Tua continua em fase de investigação mais de um ano depois do descarrilamento que fez um morto e 43 feridos e suspendeu a circulação na ferrovia transmontana.
Fonte - Lusa

domingo, 13 de setembro de 2009

Pela regionalização

A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda por Vila Real às eleições legislativas, Alda Macedo, defendeu hoje a aplicação da regionalização como forma de promover o desenvolvimento rural deste território.

O BE promoveu um seminário subordinado ao tema "Justiça e Desenvolvimento nas Regiões Periféricas" para debater os constrangimentos e potencialidades do desenvolvimento nos meios rurais".

Alda Macedo defendeu que Trás-os-Montes e Alto Douro precisam de "uma alteração profunda ao nível da implementação da regionalização".

"Sem ter um poder administrativo regional, legitimado pelo voto, em que a pessoas escolheram e que têm um poder que responde diante delas, não é possível levar a cabo um projecto que seja minimamente coerente e sério do ponto de vista da resposta às dificuldades", afirmou a candidata.

Quanto ao modelo institucional a aplicar, Alda Macedo disse que este tem que ser decidido pelas próprias populações locais.

(...) o resto aqui.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Linha do Tua

Notícias sobre a linha do Tua no mês de Agosto, aqui.

Marcha pela linha do Tua

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Debate autárquicas de Carrazeda

Autárquicas 2009

Debate com os candidatos a Carrazeda em directo das 10H00 - 12H00 ou em repetição das 21H00 - 23H00.

Veja em Directo em www.avoz.net

Carrazeda para todos


Parlamento Europeu quer frente-a-frente entre autoridades portuguesas e opositores à barragem do Sabor

As autoridades portuguesas e a Plataforma Sabor Livre, autora de queixas contra a construção da barragem do Sabor, foram convidadas para uma acareação, um frente-a-frente decidido pela Comissão das Petições do Parlamento Europeu.

Este convite surge depois de esta Comissão ter analisado ontem uma petição apresentada em 2006 pela Plataforma Sabor Livre – LPN (Liga para a Protecção da Natureza), Quercus, Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), Birdlife, FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens e Geota (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente). A petição pedia ao Parlamento para recomendar à Comissão Europeia que “não atribua fundos estruturais” à obra e que “vele por que as autoridades portuguesas suspendam o projecto” até satisfazerem as condições previstas para a conservação da natureza.

Depois da análise à petição, a Comissão decidiu chamar os intervenientes, tendo em conta a complexidade do projecto que opõe a defesa do interesse nacional à da conservação da rede Natura, sublinhou a vice-presidente do órgão Chrysoula Paliadeli.

A data desta diligência não ficou ainda definida.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398783&idCanal=2100