segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quem nos meteu em dívidas não nos tira delas...

Porque chegámos aqui?
A 29 de Fevereiro de 2008, fomos informados em Diário da Republica que a Câmara Municipal ultrapassou em mais de meio milhão de euros o limite de endividamento líquido em 2006. Face a esta violação, foi aplicada a redução de 10% da respectiva transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro prevista na lei.
Em Agosto do mesmo ano procedeu-se à reapreciação do endividamento municipal. Nada de novo, o município mantém o excesso de endividamento e a Administração Central continua a deduzir 10% do Fundo de Equilíbrio Financeiro. Acrescente-se que Carrazeda de Ansiães foi o município cuja variação do excesso de endividamento líquido registou maior crescimento, 375,5%, uma verdadeira explosão.

Fundo de Equilíbrio Financeiro?

O Fundo de Equilíbrio Financeiro traduz as transferências da Administração Central (Governo) para os municípios. Tem um papel importantíssimo pois são estas a principal fonte de receita do município de Carrazeda de Ansiães.

Divida a quem?
Aos bancos, actualmente a divida do município à banca ronda os sete milhões de euros.
A terceiros, no valor de quatro milhões de euros.

Quem paga?
Tu, eu e os que estão por vir. Penalização dos munícipes que não viram satisfeitas muitas das necessidades que são da responsabilidade do município. Houve um aumento da despesa sem melhorias significativas no nível de vida dos munícipes.

E agora?
O município de Carrazeda de Ansiães não pode fazer do endividamento uma fonte de receita sustentável no médio e longo prazo. O esforço de contenção da despesa terá que ser significativo, tem que haver um compromisso com os Carrazedenses de que é necessário gastar menos e melhor do que o que tem sido feito até hoje. A candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães assume esse compromisso, um compromisso pelo trabalho, pelo rigor e pela transparência!

O momento é agora!
A essência da democracia não é sermos eternamente penalizados pelos erros dos outros, a essência da democracia é a participação activa de todos os cidadãos nos assuntos da sua comunidade e é por isso que serão os Carrazedenses os únicos juízes da boa ou má gestão dos seus representantes.
O juízo, esse tem data marcada, dia 11 de Outubro!
É a HORA!

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa noite.
E então caso ganhem as eleições, como estão a pensar "tirar-nos" deste abusivo endividamento,pois, porque não se tratam de umas centenas de euros mas sim de vários milhões de euros, e isso decerto não será tarefa fácil,pois ainda existe muito para fazer além deste pequeno grande "calote". Será que têm um plano á altura?!